quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Dor


Queria não ter te visto, não te ter ao alcance dos olhos
Mas não houve jeito...Não só te vi, mas te abracei
A sensação um gosto amargo, coração doente...

Te vi triste no escuro senti tuas lágrimas caindo
Não permiti que elas caíssem sobre mim
Mas outra vez tive a surpresa através de tempestades

Teus olhos são os mesmos há profundidade de pensamentos
Desatino é esse sentimento no meu peito que me afastou de Deus
E é escolha dele...

Queria poder ter tecolocado no meu colo e te ver descansar por entre os meus braços
Por vezes condenada a esse sentimento e é redenção, uma oração, um sonho
Deus fez nos colocou frente a frente e esqueci quem sou e o que vivia
transpôs as leis, tinha esquecido que você era o melhor...

Sofri quando te vi sofrer á carregar tamanha dor te vi em cinzas e não em pó
Que renasças então das cinzas e que aqueça teu frio coração, estarei sempre próxima
Noite por que procuras minha alma a entreguei a esse ser que insiste em chorar
Destes adeus e fostes forte...

Coluna improvável sentimentos que te entorpeceram a razão
Carne que é latente e me entristece, matei a minha em favor de ti e entreguei ao criador...
Sono e madrugada se juntaram e o que sairam delas foram palavras...
Palavras envolvidas a tristezas tuas... Tua dor virou dor, minha dor...

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