segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

NO MEU CORAÇÃO AINDA É CEDO


Poesia de Carlos Eduardo

“Deixei a porta apenas encostada
pra que quando o amor chegar
possa entrar sem bater
possa sorrir ao me ver
possa dar-me um abraço demorado
e neste instante, apenas calado
sugerir enfim, sua eterna estadia
e o sentimento maior como hierarquia

O aroma estará perfeito, o coração intacto
a ternura refeita após mil pedaços
todo e qualquer fragmento de dor
terás um pedido: “saia, por favor”
estará escrito em meu olhar
“estou novamente a amar”
em meu caderno, a página final
de um nome, de um relação leal
de características que fincam o prazer de estar apaixonado
no poder do amor, que é o meu fiel aliado
na compreensão de estar fazendo realmente o melhor
pra vê-la feliz e tirar o sofrimento de ter ficado só
finalizado em noites de amor, carinhos e beijos
apertos, conversas e cheiros
desejos e cumplicidade
numa união de felicidade

Apenas entre eu e o amor...
a porta está aberta...
se aproxime, não tenha medo
pois no meu coração ainda é cedo”

(C. Eduardo™)

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