sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Falar de Amor




Na madrugada de ontem conversei com o meu amigo Kadu Oliveira e como não falar de amor. Mas a conversa tomou outro teor, as decepções do amor.
Toda mulher e todo homem quer encontrar a pessoa "certa", a questão é que até encontrarmos, erramos e sofremos. Como diz o Ápóstolo Paulo o Amor é sofredor, e é isso mesmo.
O sofrimento causa medo, insegurança. Amar é declarar que se dá por vencido, "perdi o jogo", "xeque-mate" ou outra expressão que queira dar. As lutas com o amor são tão intensas, mas todos querem um amor que lhe traga calma e insensatez, que desperte os desejos mais intensos, que haja a necessidadea entrega ou como diz um amigo meu dormir de conchinha.
Há o amor e seus mistérios, mas vale a pena se entregar , perder a razão, querer viver um amor. Falamos sobre isso ambos queremos viver algo real, escrever sobre o amor de verdade, sem ficção ou lembranças algo libertador, mas como fazer se o medo as vezes impede, ficamos na retaguarda por medo de sofrer, nos damos, mas não nos entregamos de fato.
Trágico o amor não correspondido...
É uma coisa concordamos Kadu e Eu é bom demais amar e como dá saudades!
Ter o coração completo e não vazio, ficar boba apenas com o outro olhar, admirar, querer conhecer outro universo...
Humm... amar, amor e seus dilemas...

Fogo



Entre sorrisos e olhares
Desejos misturados...
Tira sua roupa e se mostra pra mim
Deixa eu olhar e sentir o desejo de ter
Quero deitar no teu peito e sentir a madrugada
Me provoca e vamos fazer tudo que nossos corpos pedirem
Me beija...
Quero ver teu prazer, saciar tuas vontades
Joga-me sobre a cama, não precisamos falar nada
Nossos corpos já falam
Entrelaçados e a necessidade de mais
Quero que me pertenças
Te solta (risos)
Humm... Quero te ver sorrir durante o prazer
Te tocar, conhecer cada detalhe do teu corpo
Sussurros e gemidos...
Entrar dentro de você...
Somos fogo e não água
Fogo...

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Quando Não Vejo Nada


Eu chorei esta noite e lembrei das águas correndo
e o barulho das águas que me acalmavam
O meu choro foi intenso e com dor
Sinto tua dor, as tuas indecisões...
Preciso rasgar meu peito, gritar e ficar em silêncio
É um desatino te querer e não querer
Te tenho e não te tenho
Quero te abandonar e não abandonar
E não consigo ver nada...
É uma sombra na noite escura,
A tristeza me consome agora e nem sei por que
É tão dificil não tenho forças
Não consigo mais lutar, preciso respirar
Estou sufocada, me perdoe tenho que desistir
Preciso me esconder e me achar
Preciso viver sem ti
Tens que ir, mas deixa os pedaços de mim
Preciso dormir e não vejo nada
Não consigo mais ver teu sorriso,
Não consigo ver mais graça
Não consigo ver...
Dizem "Que o que os olhos não vêem o coração não pode sentir"
Então te deixo partir
Eu não vejo nada...

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Escolhas


Em meio a tudo te conheço...
Me mostras tudo de ti e saibas tudo de mim
Fala pra mim todos os teus segredos e anseios
Sei que não é pedir demais e não quero te incomodar
Só me toca com tuas palavras e teus sorrisos bobos
Gosto de passar os minutos olhando teus olhos
e te ver me olhar...
Tá bom eu espero, que seja com paz
Cada dia é um encontro de nossas emoções
Não é mais qualquer história
É a fantasia dos meus dias
A inocência do meu prazer
Sou eu o teu desejo oculto
Os sonhos mais profundos
Os céus podem esperar
Só não mais o meu anseio...
Entra nesta madrugada e descobre os meus desejos?
Não há mais como enganar a sua falta
Só não vou ser seu tapete
Te escolhi que os céus façam tudo
Vou fazer valer agora a vida que me espera
Viver também é minha decisão
Não me arrependo de ter dito sim...

domingo, 11 de setembro de 2011

Pra Não Esquecer que Existe Amor




"Deixe-me influenciar pelas canções
por ternuras e emoções
pra consolidar o amor ao escrever
pra singela chama não se perder
pra que nunca possa se acabar
qualquer fragmento de carinho, que paira no ar

Sendo um belo sorriso, porta de entrada de futuras preleções
não se pode deixar ir embora, os gestos nem as suas razões
pois o caminho para o amor é estreito e cheio de ramificações
cheio de grandes obstáculos e de inúmeras infiltrações

É difícil distinguir o amor, saber quando ele acontece
pode ser confundido com carência, com desejo que te aquece
pode enlouquece-lo em uma amizade colorida
ou brotar numa paixão, cicatrizando a ferida
pode ainda acontecer numa esquina, num fascínio de uma olhar
em toda e qualquer circunstância, quando se está aberto para amar

Já se fez manhã, tenho que sair...a vida lá fora me espera
mas não posso negar, que tenho pensado e muito, nela... (?)
o amor, quando chegar aqui, chegará sorrindo...
e eu o direi: 'seja bem-vindo'
aposente sua flecha, seu coração machucado, e qualquer resquício de dor
pois estará de volta o mais nobre licor: surgirá em doce presença
és você amor".

(C. Eduardo™)

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Incertezas



Nada é claro as histórias são tão incertas
No que posso ter certeza se suas palavras chegam a soar mentiras
Como posso esperar verdade?
Seus planos são sutis e mostram veneno
Sei que é um jogo, mas tu erras quando pensa em ganhar
Eu sei dos teus passos, não são difíceis de saber
Você deixa marcas por onde passa
Coração bandido o seu que não sabe o que é amar
Não me enganas em nada
Nós dois não somos tão complicados, só somos mal copiados
Quero que saibas que já não sinto mais nada
As emoções foram embora junto com os teus sorrisos falsos
É mais seguro caminhar sem você
Já não quero mais ser tua
Tu és a canção que não consigo entender
mas descrevo...
Queria te tirar de uma vez da minha cabeça
Mas as palavras me entorpecem cada vez que lembro de ti
Há uma música que nos descreve, não vou te contar...
Pensas que eu não sei?
Estás em meio a lençóis neste instante
Se esqueceu de me conhecer?
Como não perceberia?
Mas não dá pra dizer que não é impossível
Nós dois...
Não precisa mais disfarçar conheço teu olhar
Os teus mistérios não são mais mistérios
Chego a rir de tudo isso...
Sinto tua falta, mas tudo isso me desespera
Penso em ficar a distância, mas é algo para mortais,
De modos iguais
Penso em você e as emoções se misturam
Atire a primeira pedra se você quer desistir
E não quer mais caminhar nessa estrada
Tá ruim pra mim, já não consigo usar máscaras
Não temos mais segredos... Há não ser aqueles que guardo
O amor pode sim acontecer, mas como ter certeza?
Sermos amigos depois de tudo que falamos?
No espaço daquilo que já falamos, já deveriam ter acontecido decisões
Eu fujo e você vem...
É o ápice dos imortais...
Eu sempre confesso, você que não percebe
Resta as esperanças, mas nem sei se quero
Eu finjo que esqueço, mas não esqueci
Vejo teu futuro e guardo as lembranças
E não falo de passado
São emoções...
Procuro saídas e entro no seu caminho
Desculpas já não valem
Falar só por falar?
Meias verdades
Só são incertezas...